Como ser feliz pode mudar o DNA

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Você certamente já passou pela situação de “entender” algo em você, mas não conseguir mudar. Eu como terapeuta ouço muito: “Eu sei porque faço isso. Quando era pequena fui ensinada, meus pais faziam igualzinho, mas por que não consigo mudar?”

Primeira coisa a se entender é o que é essa programação comportamental. Ela acontece na mente inconsciente. Os programas começaram antes mesmo de nascermos, no útero. Como temos 90% da nossa mente inconsciente qualquer conquista que quisermos, qualquer desafio, é um processo de autoconhecimento. Se eu quero o novo para minha vida, ele precisa ser desvelado. Ele precisa ser reencontrado na parte inconsciente de mim, caminho possível pela intuição e/ou muita terapia.

Essas programações não estão num lugar inacessível, o inconsciente está no corpo. E como essas programações estão marcadas no corpo? Bom, nossa fisiologia e Biologia tem como orientador de funcionamento o DNA. Digo que é orientador e não comandante e você já vai entender porque.

Maria é uma mulher de 60 anos obesa que sempre lutou para emagrecer. Seus pais e avós não tem essa expressão e ela não tem o hábito de comer mais do que precisa. Buscando sua história, sua mãe passou por extrema dificuldade na gravidez dela, chegando a ter muita restrição alimentar. O que aconteceu? Sua fisiologia foi programada para reservar. Mas como, onde? No DNA!

Quando nascemos somos uma célula. Dessa célula surgem todas as diferentes células do nosso corpo. Como uma célula pode se tornar a do fígado e outra da pele? Por um processo de diferenciação. Partes do DNA são “ligadas” e outras “desligadas”. Assim, a mesma informação está em todas as células. A diferença está na parte do DNA que está ligada ou desligada.

No fígado, eu tenho a informação do estomago? Sim! Mas está inativa. Bom, vocês estão me perguntando, mas o que o inconsciente e a Maria têm a ver com tudo isso? As nossas programações acontecem nesse processo de ativação e desativação do DNA, na nossa epigenética.

A programação de Maria era inconsciente e também estava no corpo, no DNA e sempre esteve ativada. Ela tomou consciência e buscou um estado de espírito e terapias que sustentassem a força para que aquela programação não a dominasse. Como um rádio, onde frequência diferentes acessam estações diferentes, Maria precisava encontrar uma estação que tocasse outra música, ou seja, onde aquela programação não fosse predominante.

 

A frequência que supera as programações é o estado de vibração essencial, aquele que nos conecta com o self, com a nossa alma, o nosso núcleo, além de qualquer programação. É o estado de maior potencial intuitivo, quando nos sentimos totalmente livres e inteiros.

Esse estado é alcançado por um caminho de interiorização profunda e autoconhecimento. Mudar envolve se conhecer, mergulhar no inconsciente, viver a vida, buscar ser feliz, encontrar a vibração essencial. Esse é o caminho que trilhamos quando seguimos nosso coração e ali alteramos o campo vibratório, nossa frequência, e podemos transcender crenas e limites.

Ao alterarmos a nossa frequência por tempo suficiente afetamos a epigenética, e assim, a ativação e desativação de genes. EUREKA!  Do mesmo modo como o meio escreveu nos genes de Maria para reservar alimento, ela encontrou um estado em que a “música corpórea para reservar alimento não tocou mais”. Talvez a programação ainda tenha permanecido, mas ela sabe o caminho de saída. Aí está a ligação matéria e energia em nós! Pensamento e sentimento mudam a vibração, a frequência do corpo se altera, influenciando a expressão do DNA, as células passam a trabalhar diferente e a constituição física muda.

Como diz Bruce Lipton na Biologia da Crença, não somos escravos da nossa genética!

Assim, ao caminharmos ao encontro de nós mesmos, vivendo experiências transformadoras, libertadoras, tiramos os véus do nosso inconsciente, o coração se expande e ondas como tsunamis chacoalham os átomos do nosso DNA e “tcharam”, de repente, as mudanças podem acontecem!

O esforço consciente para mudar é importante, mas viver e ser feliz ,mergulhar no desconhecido é aquele ingrediente que faz toda a diferença no processo. Saborear a vida pode mudar seu DNA!

Bia Rossi

Pesquisadora, terapeura Bodytalk

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